As palavras são sempre poucas nestas alturas, mas sabemos que ela agora está em paz com ela e com os outros. Ninguém viu os sinais, ninguém nunca imaginou que a história dela que poderia dar um filme, a levaria a tomar aquela decisão. Deixaste a família da dança mais pequena, de luto, mas mais rica com a tua passagem. É nestas alturas que pensamos que devemos viver tudo ao máximo, não deixar nada para amanhã, não deixar para amanhã para dizer o quão importante esta ou aquela pessoa é na nossa vida, sentimo-nos impotentes, reduzidos a nada quando este choque nos atinge. Uma atitude, sem pensar em consequências, sem pensar nas 50 coisas que a faziam mais feliz, foi tomada. “Se” é a palavra mais utilizada nesta altura, se ela não tivesse sozinha, se ela… e se ela estava mesmo infeliz? Nunca o vamos saber! Obrigada J., continuarás a dançar onde quer que estejas…