Novembro de 2009
Novembro de 2010
Não me lembro quando tomei a decisão de que as ia realmente fazer, mas escolhi sempre datas perto do meu aniversário, como se fossem um presente de mim para mim. A primeira foi a das estrelas nos pés e nem sei expressar o quanto estava nervosa, mas os “ses” estavam por toda a minha cabeça, e se corre mal, e se não gosto do trabalho dele, e se não aguento a dor, e se… Dizem que o pé é um dos sítios onde dói mais para mim foi piece of cake, sem dor, rápido e eficaz e amei bem mais o resultado final do que alguma vez tinha imaginado. Lembro-me de estar agarradíssima à cadeira antes da primeira picada, mas a música, a conversa, fizeram-me esquecer o resto. Depois veio a paixão pelo mocho, vi-o num vinil de parede e fiquei a matutar naquilo, sabia que o queria, só não sabia onde e acabei por escolher o pulso. Estava nervosa tanto quanto a primeira vez e por ser com muito mais preenchimento estava com medo de ficar com o pulso numa lástima, mas acabei praticamente por adormecer (eu sei que parece ridículo, mas na posição em que tinha o braço acabei por ficar com ele tão dormente que fiquei zonza e adormeci) e quando acordei voilá, lá estava ele a olhar para mim, amoroso que só ele. Nos dias seguintes achei que o tinha feito grande de mais mas acabei por me habituar e adorooooo. Quando me perguntam sobre a dor acho que é algo muito relativo, não posso dizer que me doeu, foi apenas uma ligeira impressão talvez mais até pelo barulho da agulha mas penso que isso depende realmente de pessoa para pessoa e da sensibilidade de cada um. Não é preciso dizer que devem ser decisões muito bem ponderadas para não nos arrependermos, mas é preciso dizer que se podem tornar um vício, a primeira vem de fininho, depois a 2ª, depois a 3ª porque dizem que número par dá azar…
